| 
  • If you are citizen of an European Union member nation, you may not use this service unless you are at least 16 years old.

  • You already know Dokkio is an AI-powered assistant to organize & manage your digital files & messages. Very soon, Dokkio will support Outlook as well as One Drive. Check it out today!

View
 

- Linguagem Visual: Cartoons e HQs

This version was saved 10 years, 1 month ago View current version     Page history
Saved by Geane Poteriko
on March 9, 2014 at 11:58:53 pm
 

 

 Espaço Moodle  /  Recursos  /  Linguagem Visual: Cartoons e HQs


 

 

OS QUADRINHOS COMO MEIO CULTURAL

 

Analisando a linguagem visul como um todo, é imortante lembrar que, em nossa cultura, os filmes e as revistas em quadrinhos são os principais contadores de histórias através de imagens. Todos eles empregam imagens e texto, ou diálogo.

 

Enquanto o cinema e o teatro já constituíram sua reputação e se estabeleceram há um bom tempo, as histórias em quadrinhos continuam lutando para serem aceitas. No entanto, esta forma de arte, depois de mais de um século em uso popular, ainda é considerada como um veículo literário problemático.

 

No século XX, a proliferação do uso de imagens como um fator de comunicação foi intensificada pelo crescimento de uma tecnologia que exigia cada vez menos habilidade de se ler um texto. Na verdade, a leitura visual é uma das habilidades obrigatórias para a comunicação neste século. E as histórias em quadrinhos estão no centro desse fenômeno.

 

A característica visual dos quadrinhos fez com que esse meio fosse associado a um conteúdo editorial simples, direcionado a pessoas de baixo índice cultural. Ou seja, os quadrinhos nunca foram aceitos como uma forma de literatura e de arte.

 

Entre 1965 e 1990, os quadrinhos começaram a procurar um conteúdo literário mais sofisticado. Isso começou com o movimento underground de artistas e escritores criando o mercado de distribuição direta. Isso foi seguido pelo surgimento das lojas especializadas em quadrinhos, que facilitaram o acesso a um maior número de leitores. Foi o começo do amadurecimento do meio.

 

Por último, os quadrinhos procuraram tratar de assuntos que até então haviam sido considerados como território exclusivo da literatura, do teatro ou do cinema. Autobiografias, protestos sociais, relacionamentos humanos e fatos históricos foram alguns dos temas que passaram a ser abordados por esse tipo de meio. As graphic novels como são chamados os (temas adultos) proliferaram e a idade média dos leitores aumentou, fazendo com que o mercado interessado em inovações e temas adultos se expandisse. 

 

Acompanhando essas mudanças, um grupo mais sofisticado de talentos criativos foi atraído para essa mídia e elevou seus padrões. Com o início da década de 90 a “nova alfabetização” ficou mais evidente em nossa cultura e para uma nova geração que cresceu juntamente com a televisão, os computadores e os videogames, processar informações verbais e visuais de vários níveis de uma só vez parece uma coisa natural, até mesmo preferível.

 

 

O PROCESSO DE LEITURA

           DOS QUADRINHOS

 

No século XX o texto impresso perdeu seu monopólio para a comunicação

eletrônica, mais especificamente para os filmes. Por exigir muito pouco

do espectador, o filme transformou a carga de aprender a decodificar e

compreender palavras em uma coisa obsoleta. O público dos filmes

experimenta incontáveis incidentes de duração estabelecida que

imitam a vida, observando uma tela onde situações artificiais

e soluções planejadas integram-se à suas próprias memórias

e experiências da vida real.

 

Os atores tornam-se pessoas reais. O mais importante, assistir a um filme

estabelece um ritmo de aquisição. Isso é um desafio direto para uma folha

estática. Acostumado ao ritmo dos filmes, o leitor fica impaciente com as

longas passagens dos textos porque se acostumou a absorver histórias,

idéias e informações rapidamente, e com pouco esforço, pois conceitos

complexos tornam-se mais simples quando são reduzidos a imagens.

A comunicação impressa como um meio portátil de idéias continua

sendo um meio viável e necessário. 

 

De fato, isso responde ao desafio de uma fusão com a mídia eletrônica.

Uma parceria das palavras com as imagens torna-se uma permuta lógica.

A configuração resultante é a história em quadrinhos e ela preenche um

espaço existente entre o conteúdo impresso e os filmes. Ela é, em todos 

os sentidos, uma forma singular de leitura.

 

O processo de leitura dos quadrinhos é uma extensão do texto. No caso do

texto, o ato de ler envolve uma conversão de palavras em imagens. Os

quadrinhos aceleram esse processo fornecendo as imagens.

 

 

 

CONCEITOS BÁSICOS

 

  • NARRATIVA GRÁFICA:

Uma descrição genérica de qualquer narração que usa imagens para

 transmitir idéias. Os filmes e as histórias se encaixam nessa categoria.

 

  • QUADRINHOS:

A disposição impressa de arte e balões em sequencia,

particularmente como é feito nas revistas em quadrinhos.

 

 

  • NARRADOR: O escritor ou quem controla a narrativa.

 

  • ARTE SEQUENCIAL: Uma série de imagens dispostas em sequencia.

 

 

CONCEITO DE HISTÓRIA

 

História é a narração de uma sequencia de eventos deliberadamente arranjados

para serem contados. Todas as histórias têm uma estrutura que contém início,

meio e fim. O estilo e a maneira de se contar uma história pode variar, mas a

estrutura em si, nunca muda. Para se ter uma história os eventos devem ser

contados de forma ordenada e intencional.

  

IMAGENS ESTEREOTIPADAS

 

No dicionário “estereótipo” é definido como uma idéia ou um personagem que é

padronizado numa forma convencional, sem individualidade. Como um adjetivo,

“estereotipado” se aplica àquilo que é vulgarizado. Apesar dessas definições,

o estereótipo é bastante comum nos quadrinhos. Ele é uma necessidade

maldita – uma ferramenta de comunicação da qual a maioria dos

cartuns não consegue fugir.

 

 

 

 

Comments (0)

You don't have permission to comment on this page.